quarta-feira, 26 de outubro de 2011

VENHA ASSOPRAR 120 VELINHAS COM O LOYOLA!






Alto lá, não me entendam mal! Na próxima segunda-feira, 31/10/2011, a Global Editora convida a todos para uma noite de dupla atração: o lançamento do livro ACORDEI EM WOODSTOCK: VIAGENS, MEMÓRIAS, PERPLEXIDADES, de Ignácio de Loyola Brandão e para a celebração dos 120 anos do belíssimo palacete Ramos de Azevedo, moradia do arquiteto responsável pelo Teatro Municipal de São Paulo, Escola Politécnica, Palácio das Indústrias, Museu Casa das Rosas, Pinacoteca do Estado, Mercado Municipal de São Paulo, o prédio da Faculdade de Medicina da USP, entre outras tantas obras marcantes desta metrópole.

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NOITE DE AUTÓGRAFOS: ACORDEI EM WOODSTOCK,
de Ignácio de Loyola Brandão
120 ANOS DO CASARÃO RAMOS DE AZEVEDO, sede da Global Editora
31 DE OUTUBRO, SEGUNDA-FEIRA, NOS JARDINS DO CASARÃO
A PARTIR DAS 19H00
RUA PIRAPITINGUI, 111
LIBERDADE SÃO PAULO SP

* RSVP com Eliza, pelo telefone (11) 3277-7999 ramal 274
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SOBRE O LIVRO

No projeto gráfico de capa ousamos uma releitura do célebre cartaz desenhado por Alnold Skolnick em 1969, pelo qual o artista recebeu na ocasião um módico cheque de 15 dólares. Sobre o festival o que mais é preciso dizer? Seus ecos míticos reverberam até hoje. E serviram de mote involuntário para um texto inusitado do Loyola. Já na apresentação, Loyola dá indícios do que o leitor encontrará pela frente: “Relato de viagem antiliterário, despretensioso. Apreensão de momentos, fragmentos, anotações do dia a dia, memórias afetivas interligadas, brincadeiras, recordações particulares, lugares ligando-se a leituras ou filmes”.




Em 2000, último ano do século XX, o autor partiu com a mulher e um casal de primos para uma viagem à Nova Inglaterra. Além de desejarem conhecer aquele pedaço dos Estados Unidos considerado o maior reduto de escritores clássicos por quilômetro quadrado, os forasteiros, sobretudo Loyola, foram em busca de Woodstock. Tinham em mente a imagem mítica do histórico festival em que rolou, sob a bandeira da paz e do amor, muito sexo, muitas drogas e muito rock and roll.


Não há como negar. A cidade de Woodstock, sede do condado de Windsor, no Estado de Vermont, é uma localidade aprazível, e foram dias de fascínio e deslumbramento imaginando, em cada lugar, o que teria acontecido ali durante o famoso festival de música realizado em 1969. E então os animados turistas fazem uma descoberta surpreendente e engraçada.

Mas este é um livro de muitas viagens, sequências inesperadas, umas dentro das outras, onde Loyola fala de cinema (e dos escândalos), de literatura, dos mitos que fizeram sua cabeça como Fellini, Scott Fitzgerald, Hemingway, Melville, James Dean, Steinbeck, Salinger, Lana Turner, Ava Gardner, Bob Fosse, revive a infância quando foi Capitão Ahab caçando Moby Dick, foi pirata e Tarzan. Viagem, memória, imaginação, perplexidades, um retrato dos EUA e dos dias de hoje com humor e uma visão desconcertante. E há a incrível trajetória de Charles Fawcet, playboy, gigolô ou herói? Quem foi Fawcet, o gerente da Via Veneto?

SOBRE O CASARÃO

Na década de 1980, Luiz Alves Junior, proprietário da Global Editora, pensou em adquirir uma nova sede para abrigar sua empresa. Sempre preocupado em valorizar o trabalho dos brasileiros, assim como faz com os autores que publica, queria um imóvel que tivesse alguma ligação com a história da cidade. Depois de muita procura encontrou no número 111 da Rua Pirapitingui, bairro da Liberdade, um palacete construído pelo laureado arquiteto Ramos de Azevedo, e que fora sua residência, desde sua construção em 1891 até 1928, ano de sua morte.

O casarão assobradado de 922 m2, construído num terreno de pouco mais de 2,5 mil m2, segue um estilo tipicamente francês do século XIX, do qual Ramos de Azevedo foi um dos maiores divulgadores. Até 1979 o casarão foi ocupado pela neta do arquiteto e em 1983 foi doado à Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, à Fundação Antônio Prudente e à Cruzada Pró-infância. Dois anos depois, foi tombado pelo Condephaat e pela Prefeitura, mantendo-se desocupado até 1989 e em acelerado processo de deterioração.

Nesse meio-tempo – mais precisamente em 1986 –, a Global Editora deu início às negociações para aquisição do imóvel, a qual foi concretizada dois anos mais tarde. Desde então, com recursos próprios, desenvolveu um amplo projeto de revitalização e restauro, ininterrupto, do espaço. Em julho de 1995, com a conclusão de aproximadamente um terço da restauração, a Global Editora se instalou no casarão, onde permanece até hoje, realizando, enfim, o sonho de Luiz Alves Junior. Neste ano de 2011, o casarão da Rua Pirapitingui completa 120 anos e, graças ao tratamento que tem recebido de seus atuais proprietários, permanecerá altivamente de pé por mais alguns anos, como patrimônio da história da cidade de São Paulo. Confira as fotos aqui.